Barra MENU

quarta-feira, 27 de março de 2013

O tal "Ativismo de Sofá"

  O ativismo de sofá ou  ativismo de cadeira tem sido muito usado em tom de crítica. Mas vamos esclarecer algumas coisinhas aqui.

  Primeiro: Pense em cinco coisas no mundo, hoje, que não tenham NENHUMA ligação com a internet. Nem publicidade, nem página, nem site, nada, nada, nada.

Difícil, né?
 Tudo está "virtualizado". Empresas, ONGs, lojas, igrejas e política também. Não é atoa que a maioria dos candidatos usam twitter, facebook, sites, etc para fazer campanhas, divulgar suas propostas, entrar em contato com os eleitores, enfim. Quantas pessoas você conhece que não tem, pelo menos, um e-mail? Então por que não fazer e organizar protestos pela internet? Mais da metade do mundo está conectada neste exato momento, isso quer dizer que esse é o jeito mais rápido de atingir um número significativo de pessoas.

 Uma coisa é certa: com tantas pessoas conectadas, por mais que nenhuma revolução imediata aconteça, nós estamos a todo momento compartilhando a coisa mais valiosa do mundo: a informação. Quanto mais informação, melhor. Quanto mais você forçar as pessoas a saberem e a entenderem de assuntos relevantes, mais cérebros pensantes e críticos. E, convenhamos, antes uma cabeça ativa na frente do computador do que um cérebro atrofiado na frente da televisão.
  Fazer passeatas e assinar pedições fazem alguma diferença? Olha, sinceramente? Não. Revoluções adiantam. Tipo Egito em 2011. Porém, revolução implica sangue de muita gente e eu não acho isso muito interessante. Mas de modo geral, o ativismo de sofá não faz muita diferença pra político. Político tá defecando e se locomovendo pro que você compartilha e/ou deixa de compartilhar sobre ele no facebook e outras redes sociais. Adianta a gente compartilhar informações afim de que cada vez mais e mais pessoas fiquem cientes do que acontece no mundo e especialmente, na política.
  Só um tipo de protesto têm efeitos significativos e esse, só acontece uma vez a cada 4 quatros! Pesquise, se informe, não seja mais um cérebro atrofiado.


Beatriz Falcão