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sábado, 21 de maio de 2016

Conhecendo os presidentes do Brasil

Você lembra quais foram os presidentes do Brasil?
Não?
Então senta aqui!

A dica de hoje é ótima pra quem precisa de uma aula rápida de história. A TV cultura criou uma série de mini aulas chamada "Conhecendo os Presidentes do Brasil". Os vídeos são bem pequenos (cerca de dois minutinhos, cada um) e são ilustrados por pelo cartonista Zé Dassilva.


O primeiro episódio é sobre Deodoro da Fonseca e o último sobre Luis Inácio Lula da Silva. 

domingo, 15 de maio de 2016

Dicas para quem está começando a se interessar por política agora


Se você esteve presente no planeta terra nos últimos meses, deve ter percebido que a nossa situação política e econômica anda meio mal das pernas. 

Pra você que é leigo, mas quer saber mais sobre o assunto pra não ser passado pra trás numa discussão, senta aqui, que eu vou te dar umas dicas de livros, jogos, aplicativos e séries de TV.

Começando pelos livros:

1. O Livro da Política - Editora Globo


 O livro da política é uma espécie de catálogo com os principais ideologias, políticos, pensadores e líderes da história. Não é um guia completo, ok? Ele serve pra você ter uma noção rasa de vários assuntos relacionados à política. 












2. Ciência Política - Reinaldo Dias 


Essa aqui é a Bíblia de todo aluno de Ciência Política. Leitura super tranquila, tem todos os conceitos importantes e muito bem explicados. 













3. Política: Quem manda, Por que manda e Como manda - João Ubaldo Ribeiro


Esse livro explica de forma bem clara e objetiva como funcionam as relações de poder no Brasil. E ainda vem com uma série de perguntas, ao final de cada capítulo, pra reforçar a aprendizagem.














4. Poder Legislativo: Como é organizado, o que faz e como funciona - Departamento Intersidical de Assessoria Parlamentar (DIAP)


Cartilha, bem pequena, em formato de perguntas e respostas sobre o Poder Legislativo. É ótimo pra entender como funciona direitinho o Congresso Nacional











5. Sistemas Eleitorais - Jairo Nicolau


Se você não entende como funciona o sistema eleitoral brasileiro, esse livro é o canal. Livro fino, muito claro e didático. 















6. Política Para Não Ser Idiota - Mário Sérgio Cortella e Renato Janine Ribeiro 


Esse livro te ensina a falar de política sem passar vergonha. Escrito em forma de diálogo entre o Professor Cortella e Janine Ribeiro. É gostoso de ler porque parece que você está lendo uma grande conversa de whats app.












7. O Nobre Deputado - Márlon Reis 


Esse pequeno livro deixou muita gente no congresso furiosa. Trata-se de um relato fictício (porém muito realista) sobre como acontece a corrupção no sistema legislativo. 









8. O príncipe - Maquiavel 


Parece difícil, mas não é. Muito embora seja um livro MUITO antigo, seus ensinamentos são perfeitamente atuais. Todo político que se preze já leu esse livro ao menos uma vez. É uma ótima leitura pra entender como funciona a cabeça de quem está no poder.











HQ:
1. V de Vingança 


Pra quem gosta de histórias em quadrinhos, essa HQ é sensacional. Mostra, de maneira bem realista, como funciona um regime autoritário e a força de uma sociedade mobilizada. 














Séries de TV:
1. House of Cards


Não poderia deixar de mencioná-la. Uma das séries mais realistas e chocantes sobre a política. Como drama é excelente e como aula de política, também.







2. JK 


Minissérie brasileira excelente, conta a história do ex-presidente Juscelino Kubitschek. 










3. Boss 


Tom Kane é aquele político que não quer largar o osso.  Qualquer semelhança com políticos brasileiros é mera coincidência.








Peça de Teatro

1. Liberdade, Liberdade - Millôr Fernandes e Flávio Rangel


Recentemente eu soube que além de uma peça de teatro é também uma minissérie da Globo. Eu ainda não assisti a versão para televisão mas, posso garantir que a peça de teatro é uma das coisas mais maravilhosas que você vai ver na sua vida.














Aplicativo para celular:

1.  Infoleg


Aplicativo desenvolvido pela própria Câmara dos Deputados, super simples de usar. Você pode acompanhar a tramitação de projetos, audiências públicas, CPIs, etc. E ainda recebe notificações, se quiser.














Jogos

1. Democracy


Democracy é um game genial. Não ensina nada teórico, obviamente, mas te dá uma boa noção de como é o trabalho de um chefe de estado. É simples de jogar, mas difícil de terminar. Aqui você sofre golpes militares, é assassinado, sofre impeachment e tudo mais. Eu não consegui terminar nenhuma partida ainda. 


2. Civilization


Civilization é um jogo mais complexo, graficamente, mas é super interessante porque trabalha com a questão de domínio de terras, comércio exterior, economia, etc. 






Tem mais alguma sugestão? Conta pra mim. 



sábado, 23 de abril de 2016

Dicas para discutir política na internet (sem passar vergonha)

Depois de ler várias aberrações na internet quando o assunto é política, vou dar algumas dicas para você, cidadão comum, dotado de inteligência, discutir sem parecer um ignorante no assunto.

     1.  Você domina o assunto?
A primeira coisa que você deve pensar ao iniciar uma discussão sobre política na internet é: “Eu domino esse assunto? ” É sempre bom lembrar que existem pessoas que passaram suas vidas estudando uma coisa, e, quando você vai a público falar besteira, você está ferindo de morte todo o esforço e empenho dessas pessoas. 

     2. Saiba a diferença: Você está num debate ou embate?
Um debate consiste em troca de ideias e informações a respeito de um determinado tema. Ainda que haja divergência de opiniões, a conversa é civilizada e tranquila.  O embate, ao contrário, é o baixo nível.  Poucos argumentos e muita ofensa pessoal.  Você está em qual categoria?

     3. Evite termos como “na minha opinião”
Na escola nos ensinam que nós devemos ser pessoas “de opinião”. Eu trago más notícias sobre o estereótipo imposto pela tia da quarta série: Ninguém se importa com a sua opinião. Dizer, numa discussão, que “essa é apenas a minha opinião” só deixa claro a sua falta de domínio sobre o assunto e, não tendo mais argumentos com bases lógicas, você recorre ao campo da doxa.
Política não é questão de opinião. Política são fatos, números, acontecimentos e suas respetivas análises. Se baseie sempre em dados COMPROVADOS para discutir política. O famoso “eu acho” não é argumento.

  • IMPORTANTE: discurso de ódio* não é argumento nem é opinião. Discurso de ódio é crime.

     4. Evite o “senso comum”
“TODO MUNDO é ladrão!” É mesmo? Com base em que? Qual foi o estudo que você fez pra afirmar tal coisa? Nenhum né? Pois é. O senso comum anda de mãos dadas com o “achismo” e eles simplesmente não acrescentam nada a discussão. Proferir palavras como “coxinhas”, “petralhas” e afins também só demonstram a sua falta de capacidade argumentativa.

     5. Qual é a sua fonte?
Lembre-se SEMPRE de verificar sua fonte. Jornais e blogs não são fontes confiáveis. Infelizmente o jornalismo brasileiro tem uma cultura lamentável de republicar notícias de outros jornais, alterando apenas algumas palavras. Procure SEMPRE informações em sites oficiais. Falou um dado e não citou a fonte? Citou fonte duvidosa? Tá passando vergonha.
IMPORTANTE: correntes de whats app NÃO SÃO fontes.

     6. Você X o mundo
O mundo não está dividido entre você e os outros. Pare de taxar as pessoas que não pensam como você de erradas.

     7. Fale por você
Vejo muitas pessoas falando coisas do tipo: “eu trabalho em lugar X, eu sei o que eu estou falando” Você não é porta-voz de uma categoria de trabalhadores, nem de quem quer que seja. Não seja covarde colocando o nome de outras pessoas para sustentar seu argumento. Fale somente por você.

     8. Não generalize
Quando você generaliza uma informação você está dizendo para todo mundo que você está com preguiça de pesquisar, mas vai falar mesmo assim. Não seja esse tipo de pessoa.

     9. Seja coerente
Muita gente faz várias viagens ao exterior por ano e está na internet reclamando que “tá tudo muito caro”. Tá caro pra você, cara? JURA?
Há também quem defenda o “estado mínimo” estando empregado em órgãos públicos, ou estudando para passa em um. Tá passando MUITA vergonha.

     10. Não seja preguiçoso
A internet torna as coisas muitos mais fáceis e às vezes temos preguiça de verificar mais a fundo uma informação que julgamos ser verdade. Fora que, estar na frente de um computador, tablete ou celular tira totalmente o nosso pudor, de modo que não pensamos antes de falar as coisas. Mas se você está escrevendo, alguém está lendo e você pode, sim, estar passando vergonha.

     11. Jornalismo X política
Muitos veículos de comunicação colocam jornalistas para fazer comentários sobre política. Comentarista de jornal NÃO É especialista em políticas públicas, sistemas eleitorais, relações governamentais, direito, federalismo ou temas correlatos. Na maioria das vezes os comentários desses jornalistas são carregados de juízos de valor e quase nenhuma informação. Procure sempre a visão de especialistas da área.



*DISCURSO DE ÓDIO: “Promoção ao ódio e incitação à discriminação, hostilidade e violência contra uma pessoa ou grupo em virtude de raça, religião, nacionalidade, orientação sexual, gênero, condição física ou outra característica.”  Fonte.

 Vou deixar aqui um vídeo muito didático do canal Nerdologia falando sobre o assunto.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Dica de leitura

Aqui vai uma dica marota pra quem quer entender mais, de forma rápida, clara e didática sobre política.
   O livro é pequeno, tem 185 páginas, tudo bem claro e explicadinho. Basicamente, trata de noções bem básicas da política. Foi minha bíblia no terceiro semestre de faculdade e me quebra um super galho de vez em sempre.

"(...)Ao contrário do que se pode achar, a maioria das pessoas detesta pensar, não está habituada a isto e, de modo inconsciente, deixa que pensem por ela."
(página 27)

sábado, 15 de junho de 2013

Lembrete para quem quer ver mudança no nosso país...

   Queremos apenas lembrá-los de algo MUITO simples: O voto consciente é tão importante quanto os protestos que estão sendo feitos. Tenham em mente que se queremos mudança devemos buscar essa mudança. Ouço muito que todo político é corrupto e que a política não muda, mas ninguém se dá o "trabalho" de ir atrás e buscar saber em quem vale a pena votar! São poucas pessoas que tem o real interesse em saber sobre a política do nosso país. VÃO ATRÁS, PESQUISEM, TENHAM INTERESSE! Estejam atentos às ações e atitudes dos políticos, para que na hora de dar o seu voto você realmente saiba quem está escolhendo para nos representar. Vocês não odeiam política, vocês odeiam os políticos corruptos e a roubalheira. Todos nós queremos ver mudança e a solução está no simples ato de nos interessarmos pela política do nosso país e assim, cobrarmos o que é nosso por direito.


Clara Borges

domingo, 26 de maio de 2013

Estado: o que é, pra que serve?

  Você com certeza já ouviu falar em Estado, com "e" maiúsculo, que é diferente de estado. Mas o que significa, pra que serve e quem faz o Estado?

O Estado, basicamente falando, é a organização de instituições, é o governo, é a população de um país... O povo, o território e o governo, diferentemente de estado, com "e" minúsculo que representa somente um  território estatal, como São Paulo, Piauí, Goiás, etc. O Estado é tudo, só que não tudo separado, tudo junto. Não entendeu, né?! Há milhares de definições de Estado , a melhor, na minha humilde opinião é de Thomas Hobbes em Leviatã. Ele ilustra o Estado como um grande "monstro" que é composto por todo e cada cidadão, porém não pode ser dominado ou atacado por um ou uns cidadãos.
  O governo entra como representante do Estado. Vale lembrar que o Estado é soberano, isso quer dizer que não existe nenhuma pessoa ou instituição que esteja acima dele ou que possua mais poder. É por isso que nós temos constituição, poder legislativo, exército, procuradoria geral, tribinais, etc etc etc, para garantir a ordem e a soberania do Estado.

País é a definição de território, a grosso modo; Nação, refere-se ao povo e Estado é o conjunto das instituições. Estes termos são sinônimos, mas a definição política deles é bem diferente. O Estado para ser soberano precisa de reconhecimento nacional e internacional e essa soberania só se dá quando o governo que representa o Estado é forte, inquestionável e unilateral. É por isso por exemplo que muito embora o povo deseje uma mudança X, essa mudança não pode e nem irá acontecer se ela pôr a prova a soberania do Estado.
  O Estado existe para defender o interesse público. E pode-se dizer que, pra isso, o Estado pode usar de todos os meios. Ele é o único autorizado a fazer uso da violência, por exemplo. Num momento de guerra, representantes do Estado podem invadir residências, tomar objetos pessoais sem autorização prévia; O cidadão pode perder seus direitos básicos, inclusive o de ir e vir, a imprensa pode perder parcial ou totalmente a liberdade e assim por diante. Chamamos isso de Estado de Sítio, que é decretado pelo presidente da república em casos de guerra civil ou mundial. Há também o Estado de defesa, causado por grandes calamidades naturais ou sociais. Alguns direitos também são suspensos como o direito de reunião e sigilo de correspondência.

Isso é claro, é um resumo prático do termo. Espero que tenha ajudado no entendimento!

Boa semana a todos!

Beatriz Falcão

terça-feira, 2 de abril de 2013

O famoso "jeitinho brasileiro"

  Brasil é o país oficial e campeão no tal "jeitinho" pra tudo.
  E o jeitinho parece aquela coisinha boba, sem importância, que vai resolver uma situação desagradável de forma prática e rápida, afinal quem gosta de tantas burocracias?

  É o tal do trocadinho que a gente dá pro guarda de trânsito; é a ultrapassagem que a gente faz pelo acostamento, porque olha o tamanho desse engarrafamento!; é a furadinha na fila do banco; é empregar alguém irregularmente só pra não assinar a carteira de trabalho e não ter que pagar aquele absurdo de impostos pro governo; é aquela escondidinha no imposto de renda; é aquele "acordo" que a gente faz com o juiz ..vish! Tem uma lista enorme!

 Aí eu ainda sou obrigada a ouvir palhaçadas do tipo: "tinha que jogar uma bomba no congresso!" Tinha que jogar uma bomba na cabeça de quem fala uma asneira dessa. Se jogar uma bomba no congresso brasileiro fosse resolver alguma coisa, eu mesmo já teria jogado de bom grado. Governo é reflexo do povo. Um povo injusto que dá "jeitinho" pra tudo na vida, não pode esperar nada além de um governo corrupto.
 
  As pessoas não pensam que as consequências das irregularidades podem ser muito piores e muito mais graves que uma simples multa ou um processo. Ontem saiu nos jornais o caso da estrangeira que foi estuprada dentro de uma van que circulava irregularmente na cidade do Rio de Janeiro. É claro que o que aconteceu com a moça e com tantas outras foi um absurdo, um atentado violentíssimo e não foi culpa dela, especialmente porque talvez ela nem soubesse que o transporte era ilegal. Mas você há de convir que se as pessoas não estivem acostumadas a tomar transportes clandestinos para pagar mais barato, ou para chegar mais rápido, eles não existiriam. Os indivíduos daquela van não inventaram esse absurdo, eles viram naquela situação uma oportunidade de cometer seus crimes. Qualquer estudante de marketing sobe que o que eles fizeram nada mais é do que um pesquisa de "mercado" e estudo de oportunidade. Frio, né? Porém verdade.

Eu quis falar disso hoje porque recentemente, fui vítima do dito "jeitinho" e isso quase me custou muito caro. Tudo porque deixei que dessem um "jeitinho" na assinatura da minha carteira de trabalho. Acho importante lembrar que o quando estamos fazendo o "certo" pelo errado, estamos, na maioria das vezes, cometendo uma irregularidade e até mesmo, um crime. E como todo crime, merece punições cabíveis. Vale lembrar também que ninguém é obrigado a aceitar nem concordar com a sua falta de senso e caso você seja denunciado, por exemplo, o juiz pode não querer dar um "jeitinho" na sua pena.

Beatriz Falcão

quarta-feira, 27 de março de 2013

O tal "Ativismo de Sofá"

  O ativismo de sofá ou  ativismo de cadeira tem sido muito usado em tom de crítica. Mas vamos esclarecer algumas coisinhas aqui.

  Primeiro: Pense em cinco coisas no mundo, hoje, que não tenham NENHUMA ligação com a internet. Nem publicidade, nem página, nem site, nada, nada, nada.

Difícil, né?
 Tudo está "virtualizado". Empresas, ONGs, lojas, igrejas e política também. Não é atoa que a maioria dos candidatos usam twitter, facebook, sites, etc para fazer campanhas, divulgar suas propostas, entrar em contato com os eleitores, enfim. Quantas pessoas você conhece que não tem, pelo menos, um e-mail? Então por que não fazer e organizar protestos pela internet? Mais da metade do mundo está conectada neste exato momento, isso quer dizer que esse é o jeito mais rápido de atingir um número significativo de pessoas.

 Uma coisa é certa: com tantas pessoas conectadas, por mais que nenhuma revolução imediata aconteça, nós estamos a todo momento compartilhando a coisa mais valiosa do mundo: a informação. Quanto mais informação, melhor. Quanto mais você forçar as pessoas a saberem e a entenderem de assuntos relevantes, mais cérebros pensantes e críticos. E, convenhamos, antes uma cabeça ativa na frente do computador do que um cérebro atrofiado na frente da televisão.
  Fazer passeatas e assinar pedições fazem alguma diferença? Olha, sinceramente? Não. Revoluções adiantam. Tipo Egito em 2011. Porém, revolução implica sangue de muita gente e eu não acho isso muito interessante. Mas de modo geral, o ativismo de sofá não faz muita diferença pra político. Político tá defecando e se locomovendo pro que você compartilha e/ou deixa de compartilhar sobre ele no facebook e outras redes sociais. Adianta a gente compartilhar informações afim de que cada vez mais e mais pessoas fiquem cientes do que acontece no mundo e especialmente, na política.
  Só um tipo de protesto têm efeitos significativos e esse, só acontece uma vez a cada 4 quatros! Pesquise, se informe, não seja mais um cérebro atrofiado.


Beatriz Falcão